"Um dia saio da zona de conforto e... e arrisco"

Nunca uma simples frase que ilustra um pacote de açucar pôde estar tão certa como esta que li, hoje, quando me sentei para fazer algo que habitualmente me passa "rotinalmente" ao lado.
A verdade é que de tanto pensar, no que é certo e no que é errado, no que nos faz bem e no que faz mal, no que é bom e no que é mau, nos esquecemos de agir simplesmente. De agir por impulso, por instinto, porque nos dá na cabeça, porque a pulsação acelarou e nos apeteceu fazer algo impensavel. Algo que nos parece a coisa mais estranha de todas mas ao mesmo tempo aquela que nos faria sentir mais livres, mais verdadeiros... mais nós.
Tiramos demasiado tempo para balanços, introspecções, coisas que nos impedem de viver os momentos, que nos impedem de não ter que pensar, que nos consomem e nos corroem e afinal... prendemo-nos a achar que nos estamos a salvar... mas de quê? de viver o perigo de quê? de morrer, mas de que paixão? porquê? ... se o que mata mais é não rasgar o peito e soltar tudo, sentir o ardor de arriscar, o medo de cair, os calafrios de voar...

Que se criem então encontros perfeitos e que hoje seja realmente o dia.

Ana Tex *