Os finais "não felizes" ainda existem.

23:59

“Um dia julgei poder fazer da minha vida um filme, com a melhor de todas as bandas sonoras. Contigo, percebi que tudo não passava realmente de um sonho. Fugi do que não queria… por não saber aquilo que realmente queria para mim. Peço-te que nunca perguntes por mim, que não queiras saber o que me aconteceu… a maneira como pus fim à tortura em que o meu corpo e a minha alma se encontravam. Não quero que saibas o que senti, como senti, o que sofri. Eu nunca te soube realmente. Foste cobarde e no fim faltou-te a coragem que ao inicio parecias ter quando me prendeste e me fizeste tua. Mas não me recordo de alguma vez ter sido diferente… fechavam as portas da carruagem onde viajávamos juntos e as tuas últimas palavras eram “será sempre assim, uma despedida discreta, sem ninguém notar… e um dia… talvez um dia Benedita”. E ontem, ao adormecer, ainda cá estavas. Hoje ao acordar percebi que não podias despertar. Quero acreditar com toda a força que me ensinas-te a ter que o nosso Mundo nunca será o deles. E de tanto ansiar ja nem sei o que quis... o que quero, ja nem sei porque quis ou porque continuo a querer... ou sequer se ainda quero...Já nem sei se ainda sei querer. Assim sendo…
Talvez um dia Miguel… talvez um dia. Um beijo, Benedita ”

Final do misero conto que escrevi para a misera cadeira de Tecnicas de Expressão do Português, que me vai render um mísero de um 10. Isto se render.
Conforta-me apenas se os meus leitores gostarem :) por isso, do me the favor ;)

Ana *

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